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Ford brasileira já cadastra interessados no Mustang

 

Prometido para o Brasil desde o Salão do Automóvel de São Paulo de 2016, o superesportivo Mustang enfim deixa de ser apenas um ponto em um horizonte distante. A Ford começou a cadastrar, por meio de seu site, interessados em receber informações e adquirir o modelo, que deve ser vendido em distribuidores selecionados de sua rede a partir do ano que vem.

Por aqui, o superesportivo chegará com as recentes atualizações de estilo aplicadas à linha, em uma única configuração. Trata-se da versão GT, que traz motor V8 de 5 litros, que gera 466 cv, e câmbio automático de dez marchas. Com esse conjunto, o cupê pode acelerar de 0 a 100 km/h em cerca de 4 segundos.

A cabine também recebeu melhorias no acabamento e traz central multimídia Sync 3 e painel digital com tela de 12 polegadas.

Enquanto nos Estados Unidos o modelo parte de US$ 35 mil (que correspondem a R$ 113.400), no Brasil os preços não deverão ficar abaixo de R$ 250 mil.

História. O Mustang surgiu em 17 de abril de 1964, após ser mostrado como um conceito anos antes e chamar a atenção da indústria automobilística. Com a sua chegada veio a criação do termo "pony car", alusivo aos modelos musculosos e com a traseira curta.

Sucesso imediato após a estreia, na Feira Mundial de Nova York (EUA), o Mustang seguiu a rota de sucesso vislumbrada por Lee Iacocca, seu idealizador. A grande estratégia da Ford com o carro foi apostar no desenho arrebatador em um carro de construção simples, que tornava seu preço, custo e facilidade de manutenção imbatíveis. Mal comparando, foi o mesmo acerto feito pela Ford com o primeiro EcoSport.

A partir de 1969, o visual do Mustang já não impactava tanto. Por isso, a Ford começou a criar versões especiais, tática mantida até hoje.

Em 1970, Iacocca se tornou presidente da Ford e ordenou a criação de uma nova geração do carro, menor e mais eficiente. Visionário ou bom apostador, o executivo se antecipou à crise do petróleo de 1973 e deixou o Mustang capaz de competir com rivais esportivos (e baratos) vindos dos Japão.

O mundo continuou girando e, em 1979, a Ford achou que era hora de inovar. Assim, deu duas caras diferentes para a terceira geração do Mustang, uma de 1985 a 1986 e outra de 1987 a 1993. A primeira, inclusive, era bem parecida com a do rival Camaro da época, em uma clara tentativa de agradar todos os gostos e não deixar nada para o Chevrolet. Mas a ideia acabou não dando certo.

Por falar em aposta errada, a quarta geração merece um capítulo à parte. Primeira grande reestilização feita desde o lançamento, o projeto de Patrick Schiavone desfigurou a aura do Mustang e o deixou parecido com seus competidores japoneses, como o Toyota Celica.

O mercado achou que essa versão não duraria, mas ela ficou nas lojas por dez anos. Então, finalmente, a redenção do Mustang dos tempos modernos veio na geração de 2005, mostrada no Salão de Detroit (EUA). O novo Ford era uma versão retrô do original e lançou a linha mestra adotada até hoje no visual do carro.

Liderado por Hau Thai-Tang, o projeto da quinta geração resgatou o DNA de "fastback", com motores fortes gerenciados pela ótima transmissão Tremec de cinco marchas. Essa geração durou até 2014, quando outra, mais generalista, chegou com parte da nova estratégia global.

No início deste ano o Mustang recebeu novas atualizações que lhe devolveram a personalidade. A inspiração veio da versão GT350, a mais atrevida do modelo.

A dianteira foi rebaixada e o capô, mais inclinado. Os faróis, de LEDs (assim como as lanternas) foram alongados e o spoiler tem visual agressivo.

Atrás, o para-choque cresceu e as lanternas ganharam inclinação voltada para a tampa do porta-malas. Há 12 novos tipos de rodas, que vão desde aos "panelões" cromados a finos aros pretos e foscos.

Foi dentro que o Mustang mais evoluiu. Por ter sido transformado em carro global, o Ford precisou ganhar ares europeus, o que significa um interior mais sóbrio e sofisticado, mas não menos esportivo.

Resta saber que tipo de história esse novo carro vai escrever, particularmente no Brasil.

 

Fonte: Estadão

 

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